Quando nos referimos ao estudo do Shaivismo, remetemo-nos a um dos sistemas de conhecimento mais antigos da terra, muito citados nas escrituras hindus e também por um grande número de historiadores, pesquisadores e adeptos ocidentais.
Este livro mostra as bases fundamentais de ensinamentos do Shaivismo da Kashemira. Essa escola tem sua fundamentação no Shaivacharatantrika que é uma das sete (7) principais escolas (sampradaya) Shivaistas da Índia.
Esse sistema não faz parte dos Darshanas do Hinduismo. É um sistema próprio de filosofia e prática, não tendo sua origem em nenhuma outra escola.
Os ensinamentos dessa escola é considerada um "Shruti" e vieram de uma revelação a um Siddha da Kashemira chamado Vasuguptcharya que, ao receber orientações, foi-lhe deixado um tratado chamado Shiva Sutra que é o principal tratado deste sistema, seguido por outros, feitos por um número considerável de mestres e adeptos no decorrer dos séculos.
O Shiva Sutra fundamenta-se no princípio de que Shiva é reconhecido como a Realidade Suprema, o Ser Primordial, Parama Shiva, Consciência do "Eu".
Este tratado consta de três upayas de desenvolvimento: Anavopaya, Shaktopaya e Shambhavopaya.
Anavopaya é o meio (upaya) referido à alma individual. A prática dele é conseguir livrar da natureza de sua ignorância. Esta é a forma mais comum de desenvolvimento com esforço, que pode ser alcançado de cinco maneiras: Uccara, Karana, Dhyana, Varna e Sthanakalpana.
Dhyana: É uma prática baseada na meditação. Aqui, os aspirantes concentrados no senhor, estando na forma de lótus, no ponto de concentração profunda no seu interior (do lótus).
Uccara: Quando um buscador desenvolve o conhecimento, sendo que, respira (de forma específica) ajustando sua consciência com cada respiração.
Varna: Se conduz na forma de ouvir a hora do varnopasana na meditação. Esta é, principalmente, uma prática de meditação específica no Anahata e conduz o indivíduo à realização da sua verdadeira natureza.
Karana: O que se faz na prática através dos órgãos dos sentidos e das ações e se conduz na opinião real do seu campo de atividades diárias. Essa prática se associa a Shaktopaya e é considerada uma das principais práticas neste upaya.
Sthana-Kalpana: É a prática na qual o indivíduo dirige sua consciência em alguns centros médios do corpo como o coração, o espaço yogico da garganta ou o espaço entre as sobrancelhas. A recitação simultânea dele envolve a prática de mantras, somente com a mente. Pode ser mencionado que todas estas práticas de Anavopaya estão conectadas com uma prática do cakrodaya e pontos particulares da concentração.
Shaktopaya - É a prática no nível intermediário desse sistema. Aqui o desenvolvimento ocorre por uma das vias principais que são os mantras, feitos com um sentido mais avançado de entendimento do mantra. Nesta recitação de mantras a característica principal é Jñana. Nessa via, o praticante começa a se reconhecer quase sem diferenças com o Ser, em sua realização. Começa a se desenvolver na via do reconhecimento do "Eu", o conhecimento transcendental e passa da dualidade à unidade.
Shambhavopaya - É uma trajetória na qual o conhecimento da última realidade vem com a prática de esvaziar sua mente de absolutamente todos os pensamentos, se reconhecendo como o Ser. Para conseguir se estabelecer nesse curso, o Yogin passa a viver no conhecimento que o universo inteiro subsiste no espelho da sua própria consciência e entra num sentido universal. A percepção do primeiro fluxo de todas as atividades universais que resultam no estado de Shambho (Shiva).
A segunda forma é entender que o campo inteiro de sons, de palavras e de orações são o mesmo com o Supremo. Para explicar, eleve as orações e palavras ao Supremo e deixe que elas voltem desintegradas no som individual onde estes se combinam em última instância no som Supremo do estado Transcendental. Dessa forma, pela graça do Senhor (Shiva), sua mente é focada para o estado de Shambhava Samadhi.
A terceira forma na esfera de Shambhavopaya é a prática do sentido do Eu-Universal. Aqui o indivíduo tem que se desenvolver no som das palavras que ele é o Ser, vivendo primeiramente no momento de cada ação. Desenvolvendo este conhecimento, o Yogin entra no estado de ambhava. Estas três formas de Shambhavopaya se associam ao Shaivismo da Kashemira.
Não estaria fora do lugar mencionar que o primeiro Anavopaya é chamado Kriyopaya, porque é experimentado por métodos como recitação de mantras, regulação da respiração, fixação de posturas e de se conectar a uma certa forma divina.
Shaktopaya se chama Jñanopaya porque este é o adaptador de métodos no campo de meios de conhecimento, tais como você encontra na forma assertiva seguinte: " Eu sou Shiva", " sou eu o Deus da Consciência e bem aventurança" "O Eu Transcendental", etc.
O terceiro upaya, Shambhavopaya, se chama Icchopaya, é a via da VONTADE somente. Neste upaya o buscador vive no mundo do primeiro movimento de todas as ações e de todo o conhecimento. Isso tem Significado somente para essas grandes almas que tenham desenvolvido o seu conhecimento de Cit (Consciência) com a habilidade do Senhor (Shiva).
Existe outro método mais elevado, sem definição e sem esforço chamado Anupaya. Nascido de Shambhavopaya ...elevado estado, e é com grande reverência chamado de Anandopaya. Nesse estado, o yogi tem que residir no conhecimento da bem aventurança Transcendental..Isto significa somente para essas almas desenvolvidas que já tenham unido seu sentido individual com o sentido universal.
Assim como um veneno de uma cobra se transmite de uma certa distância para uma pessoa, da mesma forma um mero pensamento de alguém que tenha conseguido o estado evidente de anupaya entra no reino da bem-aventurança Transcendental. Assim como com um pequeno contato da chama de uma vela uma outra é acesa com o mesmo esplendor, da mesma forma o contato intencional de um grande Yogi que reside no estado de Anupaya, faz com que o sadhaka entre nesse mesmo estado (anupaya) sem diferenciar o mestre do discípulo. Portanto o método deste Upaya, sem nenhuma dúvida, leva a impressão da imortalidade. Este Anupaya deve-se ajustar ao sistema Pratyabhijña.
Fontes do Livro: Yoga e Fundamentos do Shaivismo da kashemira
Este livro mostra as bases fundamentais de ensinamentos do Shaivismo da Kashemira. Essa escola tem sua fundamentação no Shaivacharatantrika que é uma das sete (7) principais escolas (sampradaya) Shivaistas da Índia.
Esse sistema não faz parte dos Darshanas do Hinduismo. É um sistema próprio de filosofia e prática, não tendo sua origem em nenhuma outra escola.
Os ensinamentos dessa escola é considerada um "Shruti" e vieram de uma revelação a um Siddha da Kashemira chamado Vasuguptcharya que, ao receber orientações, foi-lhe deixado um tratado chamado Shiva Sutra que é o principal tratado deste sistema, seguido por outros, feitos por um número considerável de mestres e adeptos no decorrer dos séculos.
O Shiva Sutra fundamenta-se no princípio de que Shiva é reconhecido como a Realidade Suprema, o Ser Primordial, Parama Shiva, Consciência do "Eu".
Este tratado consta de três upayas de desenvolvimento: Anavopaya, Shaktopaya e Shambhavopaya.
Anavopaya é o meio (upaya) referido à alma individual. A prática dele é conseguir livrar da natureza de sua ignorância. Esta é a forma mais comum de desenvolvimento com esforço, que pode ser alcançado de cinco maneiras: Uccara, Karana, Dhyana, Varna e Sthanakalpana.
Dhyana: É uma prática baseada na meditação. Aqui, os aspirantes concentrados no senhor, estando na forma de lótus, no ponto de concentração profunda no seu interior (do lótus).
Uccara: Quando um buscador desenvolve o conhecimento, sendo que, respira (de forma específica) ajustando sua consciência com cada respiração.
Varna: Se conduz na forma de ouvir a hora do varnopasana na meditação. Esta é, principalmente, uma prática de meditação específica no Anahata e conduz o indivíduo à realização da sua verdadeira natureza.
Karana: O que se faz na prática através dos órgãos dos sentidos e das ações e se conduz na opinião real do seu campo de atividades diárias. Essa prática se associa a Shaktopaya e é considerada uma das principais práticas neste upaya.
Sthana-Kalpana: É a prática na qual o indivíduo dirige sua consciência em alguns centros médios do corpo como o coração, o espaço yogico da garganta ou o espaço entre as sobrancelhas. A recitação simultânea dele envolve a prática de mantras, somente com a mente. Pode ser mencionado que todas estas práticas de Anavopaya estão conectadas com uma prática do cakrodaya e pontos particulares da concentração.
Shaktopaya - É a prática no nível intermediário desse sistema. Aqui o desenvolvimento ocorre por uma das vias principais que são os mantras, feitos com um sentido mais avançado de entendimento do mantra. Nesta recitação de mantras a característica principal é Jñana. Nessa via, o praticante começa a se reconhecer quase sem diferenças com o Ser, em sua realização. Começa a se desenvolver na via do reconhecimento do "Eu", o conhecimento transcendental e passa da dualidade à unidade.
Shambhavopaya - É uma trajetória na qual o conhecimento da última realidade vem com a prática de esvaziar sua mente de absolutamente todos os pensamentos, se reconhecendo como o Ser. Para conseguir se estabelecer nesse curso, o Yogin passa a viver no conhecimento que o universo inteiro subsiste no espelho da sua própria consciência e entra num sentido universal. A percepção do primeiro fluxo de todas as atividades universais que resultam no estado de Shambho (Shiva).
A segunda forma é entender que o campo inteiro de sons, de palavras e de orações são o mesmo com o Supremo. Para explicar, eleve as orações e palavras ao Supremo e deixe que elas voltem desintegradas no som individual onde estes se combinam em última instância no som Supremo do estado Transcendental. Dessa forma, pela graça do Senhor (Shiva), sua mente é focada para o estado de Shambhava Samadhi.
A terceira forma na esfera de Shambhavopaya é a prática do sentido do Eu-Universal. Aqui o indivíduo tem que se desenvolver no som das palavras que ele é o Ser, vivendo primeiramente no momento de cada ação. Desenvolvendo este conhecimento, o Yogin entra no estado de ambhava. Estas três formas de Shambhavopaya se associam ao Shaivismo da Kashemira.
Não estaria fora do lugar mencionar que o primeiro Anavopaya é chamado Kriyopaya, porque é experimentado por métodos como recitação de mantras, regulação da respiração, fixação de posturas e de se conectar a uma certa forma divina.
Shaktopaya se chama Jñanopaya porque este é o adaptador de métodos no campo de meios de conhecimento, tais como você encontra na forma assertiva seguinte: " Eu sou Shiva", " sou eu o Deus da Consciência e bem aventurança" "O Eu Transcendental", etc.
O terceiro upaya, Shambhavopaya, se chama Icchopaya, é a via da VONTADE somente. Neste upaya o buscador vive no mundo do primeiro movimento de todas as ações e de todo o conhecimento. Isso tem Significado somente para essas grandes almas que tenham desenvolvido o seu conhecimento de Cit (Consciência) com a habilidade do Senhor (Shiva).
Existe outro método mais elevado, sem definição e sem esforço chamado Anupaya. Nascido de Shambhavopaya ...elevado estado, e é com grande reverência chamado de Anandopaya. Nesse estado, o yogi tem que residir no conhecimento da bem aventurança Transcendental..Isto significa somente para essas almas desenvolvidas que já tenham unido seu sentido individual com o sentido universal.
Assim como um veneno de uma cobra se transmite de uma certa distância para uma pessoa, da mesma forma um mero pensamento de alguém que tenha conseguido o estado evidente de anupaya entra no reino da bem-aventurança Transcendental. Assim como com um pequeno contato da chama de uma vela uma outra é acesa com o mesmo esplendor, da mesma forma o contato intencional de um grande Yogi que reside no estado de Anupaya, faz com que o sadhaka entre nesse mesmo estado (anupaya) sem diferenciar o mestre do discípulo. Portanto o método deste Upaya, sem nenhuma dúvida, leva a impressão da imortalidade. Este Anupaya deve-se ajustar ao sistema Pratyabhijña.
Fontes do Livro: Yoga e Fundamentos do Shaivismo da kashemira